O futuro é flexível

A era da digitalização é marcada por constantes mudanças e, principalmente, por um contexto de imprevisibilidade. Como consequência, as rotinas tornam-se cada vez mais mutáveis e todas as operações produtivas baseadas em tarefas pré-definidas e repetitivas são questionadas e repensadas.

Todas as alterações tecnológicas conduzem ao desenvolvimento de formas de trabalho mais flexíveis, mais relevantes para o futuro e que representam um fator de competitividade decisivo para assegurar a continuidade das organizações.

O futuro das atividades do trabalho será híbrido, pautado pela multifuncionalidade, levando a que as pessoas possam trabalhar, ao mesmo tempo, em teletrabalho, em escritórios e em coworking.  Além disso, o uso de ferramentas digitais tornar-se-á rotina, existirá um aumento de profissionais independentes, dominará a flexibilidade de horários e ganhará importância a procura por satisfação profissional.

O trabalho remoto representa uma maior liberdade, mas que vem, e deve vir, acompanhada de muita responsabilidade. Entre as principais competências essenciais para o bom desempenho pode destacar-se a autogestão, a organização e a inteligência emocional.  O teletrabalho exige uma aprendizagem e adaptação constantes, para além de um perfil de execução ágil e independente.

Os líderes empresariais terão um papel primordial como agentes de mudança dentro das organizações, promovendo novas formas de trabalhar em equipa e a formação contínua, de forma a transformar uma força de trabalho que atualmente é, acima de tudo, “executora” para uma que seja “inovadora” e “criativa”.

Para essa nova realidade, é necessário que a educação adote currículos mais transversais que favoreçam a interdisciplinaridade, diferentes percursos educativos, e capacitem os alunos para este renovado papel dentro das organizações.